Nova Seção de Graduação na CSOnline

A CSOnline - Revista Eletrônica de Ciências Sociais (PPGCSO/UFJF) passará a contar, a partir de sua edição nº 29, com uma seção voltada exclusivamente a artigos científicos de graduação, como forma incentivar a produção acadêmica de graduandos e graduados nas Ciências Sociais e áreas afins.

O periódico publica pesquisas e debates das três áreas de conhecimento das Ciências Sociais - Antropologia, Ciência Política e Sociologia - bem como textos produzidos em caráter interdisciplinar nas Ciências Humanas. Os artigos de graduados/graduandos serão recebidos em fluxo contínuo através do site da revista: https://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/index

Cordialmente,
Equipe Editorial da CSOnline.



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Semana Pedagógica 2019.1


A Programação da Semana Pedagógica de 2019.1 no ICS contemplou diversas atividades.

Houve momento para a capacitação continuada dos professores, numa capacitação oferecida pela FEAC/PROGEP sobre Gestão de Pessoas, Relações Interpessoais e Gestão de Conflitos e uma Debate sobre Estratégias para combater a Evasão e a Retenção no curso.

Foram feitos momentos de aoclhimento com os veteranos e com os novatos. com pautas específicas e com a apresentação dos professores da Unidade.

 Na programação da semana ainda constam atividades organizadas pelo CAFF - Centro Acadêmico Florestan Fernandes e uma programação especial sobre a temática indígena.













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[Como foi?] Exposição Tecendo Sentidos: fotografia e experiência etnográfica

Na terça-feira, 9 de abril, o Museu Théo Brandão inaugurou mais uma exposição entre as seis previstas do projeto FotoSururu  - 1º Encontro de Fotografia Criativa em Maceió.

A exposição de fotos "Tecendo Sentidos: fotografia e experiência etnográfica" reuniu experiências etnográficas  mediadas pelas imagens das câmeras de alunos da graduação e do mestrado que estavam cursando a disciplina "Antropologia Audiovisual" com a Professor Fernanda Rechenberg do setor de Antropologia.




A montagem e a curadoria do material foi feita pelos professores Siloé Amorim e Fernanda Rechenberg. O Prof. Siloé Amorim, tambem do setor de Antropologia, ministrou disciplina semelhante tanto na graduação, quanto na pós-graduação em Antropologia. Ambos os professores fazem parte do AVAL - Núcleo de Antropologia Visual em Alagoas.

No dia 20 de abril, entre 10h e 10h45, nossos professores Fernanda e Silóe ainda participam de uma mesa sobre o tema: A Fotografia como Documento de importância social e histórica, com a participação da fotografa Nair Benedicto (SP).   









Os alunos da graduação fizeram um ensaio coletivo sobre a Feira Livre e o Mercado em Maceió. Além das fotos coletivas, esta área da exposição contou com uma ambientação temática com materiais do mercado. Foi uma composição de cores, cheiros, formas e texturas que retratavam o ambiente do mercado e da feira.


Os alunos da pós-graduação em antropologia apresentaram fotos realizadas nos contextos de seus respectivos trabalhos de pesquisa.







Para abrilhantar ainda mais o evento, ainda havia para degiustação, uma caldeirão de Sururu de Capote,  para os frequentadores, além de bolachas e cafezinho.






E muitos de nossos professores estiveram presentes para prestigiar a abertura da exposição.





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É amanhã! Exposição Tecendo Sentidos








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Novos móveis na área de convivência


As áreas de convivência do Instituto de Ciências Sociais contam agora com um novo mobiliário. Foram ampliados os sofás e bancos de assentos. A iniciativa foi das coordenações de Bacharelado e Licenciatura com apoio irrestrito da direção da Unidade.

Agora o hall de entrada conta com a plataforma, dois sofás e um banco. além disso há mais dois bancos encostados nas paredes da entrada. No átrio interno há mais dois bancos eum sofá com enconsto e uma mesa para estudo.

No total, foi incorporado um conjunto para a entrada com um banco maior e um com encosto menor e outro conjunto com dois bancos pequenos sem encosto e um com encosto para a área interna.

O móveis foram feitos pelo Sr. Ronaldo. As almofadas pela mãe da nossa aluna Rosivânia. Confeccionados em pallets e com almofadas de chita. Os móveis custaram R$ 1.184,00 (um mil, cento e oitenta e quatro reais). O pagamento foi decorrente da feira junina realizada ano passado com algumas doações dos professores e funcionários do ICS e complementados com um aporte especial do nosso diretor de unidade, professor Julio Gaudêncio.






você sabe, aluno e aluna. Isso foi feito para vocês! Agora nos basta usufruir e preservar nosso patrimônio e ocupar as áreas do ICS.
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[Opinião] 31 de março de 1964: Memória e Poder

Nosso Professor Emerson do Nascimento, atualmente em licença capacitação, publicou no domingo, 31 de março de 2019, no Jornal A Gazeta de Alagoas, um breve artigo de opinião sobre a polêmica das decisões governamentais entorno do dia 31 de março de 1964.

Confira:


O Professor Emerson do Nascimento é formado em História, com Mestrado e Doutorado em Ciência Política. Atua no setor de Ciência Política e no Mestrado em Sociologia do ICS. 



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Chamada de Trabalhos 6. ENESEB. Prazo até 02/04/2019



  

Envie sua colaboração!

 

O VI Encontro Nacional de Ensino de Sociologia na Educação Básica receberá até o dia 02 de abril de 2019 propostas de trabalho para os GTs programados. O evento será realizado de 6 a 8 de julho de 2019, na Universidade Federal de Santa Catarina, no Campus da Trindade, Florianópolis, SC, Brasil, tendo como tema "Ensino de Sociologia como conquista: Dez anos de Resistências." Acesse a chamada de trabalhos.

O envio de propostas é feito exclusivamente através do sistema online de inscrições, disponível em http://eneseb2019.sinteseeventos.com.br

Inscreva-se, contate suas redes, e venha fazer conosco este VI ENESEB!

Atenciosamente,
Comissão Organizadora
VI Encontro Nacional de Ensino de Sociologia na Educação Básica
https://eneseb2019.sinteseeventos.com.br



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19º Congresso Brasileiro de Sociologia
https://www.sbs2019.sbsociologia.com.br/
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​[CAFF] “Feminismo em pauta: repensando as noções de mulheridade”


O Centro Acadêmico Florestan Fernandes convida a todxs para nos dias 20 (quarta) e 21 (quinta) de março participar do evento "Feminismo em pauta: repensando as noções de mulheridade", das 14h às 21h, no auditório Paulo Décio. O evento contará com mesas e oficinas décadas a repensar a noção de mulheridade.
Inscrições pelo link: https://doity.com.br/feminismo-em-pauta-repensando-as-nocoes-de-mulheridade
Em breve divulgaremos a programação final em nossas redes: @caffufal
Contamos com a presença e apoio de todxs, inclusive do corpo docente.

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[Entrevista] Quadrinhos e Sexualidade para a Revista Galileu


Neste mês de fevereiro de 2019, a Revista Galileu fez um dossiê "Tudo sobre Quadrinhos", intitulado "o Incrível universo das HQs".

A matéria tem reportagem de Larissa Lopes e edição de Isabela Moreira.

A repórter Larissa fez uma entrevista com o nosso professor do setor de sociologia Amaro Braga, sobre Quadrinhos e Sexualidade.

Na revista, a participação colaborativa aparece na sessão "Discussão", na pag. 40.



Segue a entrevista na íntegra:

Revista Galileu: + Como a comunidade LGBTQ+ foi retratada ao longo da história dos quadrinhos? Personagens LGBT estão presentes nas primeiras HQs? Elas são retratadas de forma caricatural?

Amaro Braga:

São situações bem distintas que dependem do local e do tipo de produção de quadrinhos.

Se olharmos para os comics mainstream estadunidenses, entre os quadrinhos de super-herois, por exemplo, o grande número de personagens cuja sexualidade não é heteronormativa fica bem restrito. Em sua grande maioria são vilões ou personagens de outras nacionalidades que não “americana”. 

São canadenses, porto-riquenhos, mexicanos, etc. Isto demostra uma preocupação ainda forte em associar aos quadrinhos de super-heróis uma dimensão homoafetiva. O super-herói que mais se destacou neste período foi o mutante Estrela Polar (Jean-Paul Beaubier, criado por Chris Claremont e John Byrne), que já protagonizou diversas situações positivas e negativas. Na década de 1980, o Estrela Polar ficou até doente, numa clara insinuação de que estava com AIDS. Doença, inclusive que foi associada à diversos personagens gays dos comics, como acontece om alguns personagens coadjuvantes na revista Hulk (em 1991). Mas, salvo poucas exceções, no universo dos super-heróis a presença de personagens gays ainda é tabu e representada de forma estereotipada. 

No universo de mais de 1000 personagens, encontramos apena suma dezena deles associados à uma identidade não heteronormativa. E quando olhamos amis de perto, estes personagens são secundários, não tem revista própria ou pertencem a realidades alternativas. A Kate Kane (atual Batwoman) da DC talvez seja a mais proeminente, no momento.

Mas há outras situações. Nos mangás japoneses, as múltiplas identidades sexuais são retratadas de forma muito mais inclusiva que nos comics. Há quadrinhos produzidos para diversos perfis de comunidade: Há quadrinhos de aventura feitos para meninas, onde aparecem romances lésbicos, denominados de “Shojo-Ai”; Há outros voltados para meninas lésbicas. Entretanto, quando estas histórias são produzidas para o público masculino, passam a ser denominado de “Yuri”. [...]quadrinhos voltados para os romances homossexuais masculinos, quando são feitos para meninos, são chamados “Shonen-Ai” (com conteúdo menos erótico) e quando são feitos para as meninas (!) são chamados de “Yaoi” e em grande parte são desenhados por mulheres que se especializaram em desenhar para “meninas que gostam de meninos que gostam de meninos”. 

Nas produções artísticas japonesas que são associadas à pré-história dos quadrinhos, já há a presença de diversos personagens com sexualidades não-heteronormativas. E lá, ao contrário do ocidente, personagens com múltiplas identidades sexuais aparecem como pessoas normais nas histórias. Isto é, suas identidades sexuais não são problematizadas de forma negativa na história.

Agora, se caminhamos para os quadrinhos undergrounds e o universo das tirinhas de humor, a história é outra. Nestes ambientes os personagens LGBTQ+ são muito amis frequentes e tem voz. Como costumam ser produzidos por artistas engajados ou militantes, conseguem defender suas causas e instruir, através do humor, as questões que reforçam suas lutas identitárias e processos de valorização política e cultural. 

E são muitos os casos... no Brasil e no mundo. E com a internet, mesmo quando não são publicados em jornais de grande circulação, são conhecidos pela comunidade dos quadrinhos e pela comunidade LGBTQ+

Revista Galileu: + O movimento de contracultura foi importante para que personagens de diferentes orientações sexuais tivessem mais espaço nas HQs? Estou perguntando isso porque consegui conversar com a Trina Robbins, que foi uma importante quadrinista feminista e hoje atua mais como pesquisadora, e ela contou sobre como esse movimento foi importante para as HQs underground norte-americanas. Há outros fatores que podem ter colaborado para uma maior representatividade?

Amaro Braga:
Sim, claro. Principalmente por defenderem uma agenda a favor das minorias e contra o status quo. Quase todos os nossos artistas (ilustradores, chargistas, quadrinhistas) que atuaram na contracultura criaram personagens com uam sexualidade dissidente. 

E, seja pelo humor ou pelo drama, (e as vezes, pelos dois) defendiam as causas e lutavam (com seus meios) pela compreensão das necessidades desta comunidade.

Diversos fatores colaboraram para uma maior representatividade da comunidade LGBTQ+, entre eles, o reconhecimento de sua agenda de demandas por parte do poder público. Além dos princípios de cidadania focados na educação para a diversidade.

O fator decisivo foi a insistência dos desenhistas em continuar a produzir material, mesmo quando não tinha apoio. Usavam toda a criatividade do mundo para defender seus valores de forma simpática e cômica, mas sem perder o viés crítico e denunciativo. 

Um bom exemplo disso é a personagem “Maria”, uma simples dona de casa, lésbica, de opiniões políticas fortes, produzida por Henrique Magalhães, que existe há 30 anos.

Revista Galileu: + O senhor avalia que há alguma diferença entre os personagens LGBTQ+ em quadrinhos mainstream e autorais? Pode citar alguns dos principais personagens e obras?

Amaro Braga:
Sim, bastante. Os quadrinhos mainstream tem sérios problemas para inserir personagens com sexualidade dissidentes. É muita gente envolvida e muitas opiniões divergentes para conciliar e os fãs são uma comunidade muito sensível que vão da adoração ao ódio. 

No quadrinho autoral, o autor tem mais liberdade de criação, composição e mudança. Por isso, estes personagens são muito mais frequentemente duradouros que nos quadrinhos de editoras comerciais.
Além de “Maria” do Henrique Magalhaes, já na década de 1970, temos “os Fradins” de Henfil (1976). Na década de 80: Nanico”, de Angeli. Um homossexual sem comportamento afeminado, mas com apelo de humor. Os cowboys gays Rocky e Hudson de Adão Iturrusgarai ; o travestismo de ”Hugo” e depois a tirinha biográfica de “Muriel” da Laerte, esclarecendo o que é o crossdressing. Mais recente há “Katita”, as situações cotidianas e engraçadas de um grupo de amigos gays e lésbicas, de Anita Prado e Ronaldo Mendes; “Adrian”, de Emir Ribeiro, retratando de forma satírica as dificuldades de uma pessoa hermafrodita.

É também o caso da tirinha “Apolônia vai à luta” de Antônio Aristides falando da vida das travestis; “Ber, the bear”, de Rafael Lopes, que retrata a vida dos “Ursos”, como são chamados os homens gays peludos, e “Torta de Climão”, de Kris Barz, que faz uma webtira com temática gay, distribuída por meio de uma página no Facebook, brincando com os estereótipos relacionados aos casais de homens gays.

Revista Galileu: + Quais são os principais autores LGBT no mercado de quadrinhos?

Amaro Braga:
É bom lembrar que nem sempre os\as autoras LGBT produzem material sobre seu universo ou militando por seus ideais. Há centenas de incógnitos. Já entre aqueles que militam ou produzem sobre o tema, muitos já foram citados acima. 

Realmente a Laerte impactou o mercado, pois, ao contrário dos demais, já era um ator respeitado no mercado de charges e tirinhas. Muriel veio para dar voz à sua própria identidade crossdressing e militar por direitos de reconhecimento das necessidades deste público. 

Tanto que a Laerte hoje é uma embaixadora dos movimentos LGBTQ+. E o gênero de quadrinhos autobiográficos permitiu que uma nova forma de discutir estas questões chegasse ao mercado sem ser através do humor escrachado ou satírico. Alison Bechdel é uma delas. E tem estimulado autores nacionais na mesma linha como “o ciranda da Solidão” do Mário Cesar e a Revista Plaf, de um coletivo e quadrinhos em Recife. 

Em 2016, inclusive, a editora Marca de Fantasia do Henrique Magalhães, fez um concurso de quadrinhos só com temática relacionada à homossexualidade e os premiados foram publicados no álbum: “Amores plurais: quadrinhos e homossexualidade”. Há muita gente produzindo, principalmente, na internet, com tirinhas e quadrinhos independestes sendo lançados nos eventos e festivais. E são estes autores anônimos que conseguem defender seus ideais e dar voz às minorias...

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